Nota de Solidariedade
- Maycol Vidal
- 17 de mar.
- 2 min de leitura

Nesta quinta-feira, dia 13 de março, nossa Associada – Prof. Denise Lopes Galvão, Diretora Geral do CIEP BRIZOLÃO 178 JOÃO SALDANHA da Metropolitana VII foi agredida violentamente, ao tentar apartar dois alunos que se envolveram em uma briga, no corredor da unidade escolar.
A agressão resultou em lesão no pé da Diretora, que foi imobilizado por dez dias.
O caso não é isolado, embora tenha maior gravidade. O fato é que todos os dias nossos associados reportam atos de violência nas escolas, tanto em seu interior quanto no entorno.
A agressões, ofensas e os mais variados casos de violência aumentam nas escolas a cada dia, e os diretores, professores e todos os demais profissionais da educação se encontram totalmente expostos e sujeitos aos maiores riscos a sua integridade física e emocional.
A insegurança generalizada e a violência crônica assolam nosso Estado, de forma descontrolada e crescente, e as escolas, que deveriam ser um espaço de convivência harmoniosa e segura, se tornaram microssistemas que reproduzem essa verdadeira tragédia que vivemos no Rio de Janeiro.
As escolas não estão equipadas para prevenir ou reprimir esses atos de violência. E os diretores e professores, mesmo expondo sua segurança, tentam fazer o que lhes é possível.
No aspecto preventivo, não se tem notícias de programas ou ações de combate a violência nas escolas, de forma coordenada, permanente e institucionalizada. Salvo em algumas escolas nas quais circunstâncias raras e específicas, permitem que os diretores desenvolvam ações pontuais, na quase totalidade das escolas, se conta com a sorte e a proteção divina.
Faltam inspetores, porteiros e profissionais capacitados para lidar com esse tipo de problema.
Os protocolos oficiais de manejo desse tipo de violência escolar são incapazes de prover medidas repressivas que salvaguardem a segurança dos professores e diretores.
Mais um problema gravíssimo vivenciado cotidianamente, que se soma a tantos outros, para os quais parece não haver solução institucional.
A Associação orientou a Associada a emitir o CAT – Comunicação de Acidente de Trabalho e a comparecer a Inspeção Médica com vistas a garantir seu necessário licenciamento, durante sua convalescência física e emocional.
Nos solidarizamos integralmente com a Prof. Denise Lopes Galvão e com toda sua equipe, desejando pronta recuperação.
Nos solidarizamos também com todos os demais profissionais da educação que todos os dias, em maior ou menor grau, padecem das mais diversas formas de agressão, violência, assédio e desrespeito, por parte de alguns alunos, alguns responsáveis e algumas autoridades, que perderam o senso de civilidade, empatia, respeito e mesmo de humanidade.
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