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Nota da Diretoria



A ADERJ- Associação dos Diretores de Escolas Públicas do Estado do Rio de Janeiro lamenta profundamente os termos utilizados pela Sra. Secretária de Educação, em entrevista concedida no dia de hoje ao RJ TV, na qual, aparentemente, foi atribuída aos diretores das escolas, certa resistência em solicitar intervenção de “equipes” de serviço social (assistentes sociais e psicólogos) para dar suporte aos professores e servidores das unidades escolares acometidas por atos de violência ou localizadas em regiões de sujeitas a confrontos.

Não há resistência alguma. A existência das referidas equipes itinerantes de psicólogos e assistentes sociais não é do conhecimento dos diretores, tampouco, existe, por parte das Regionais qualquer oferta desses profissionais. Pode ser, no entanto, como disse a Sra. Secretária, que haja algum problema de comunicação, e a existência e a disponibilidade dessas equipes não tenha chegado ao conhecimento dos diretores.

O fato é que não é do conhecimento dos diretores a existência de qualquer programa ou qualquer ação específica por parte da SEEDUC com vistas a dar-lhes apoio ou assistência para o enfrentamento de tão grave e complexo problema.

A maior parte dos diretores enfrenta as maiores dificuldades, com carências as mais diversas, e quase sempre contam apenas com seus poucos funcionários, professores e alunos para lidar com as mais diversas ameaças. As escolas noturnas da Região Metropolitana, em especial, estão entregues à própria sorte.

Os canais de comunicação “informais” entre os diretores e sua comunidade escolar – alunos e responsáveis, não inclui terceiros, pois a Associação orienta seus associados a não manterem contato com possíveis infratores da lei.

O problema da violência no entorno das escolas é extremamente complexo, envolve aspectos que transcendem em muito a ação de setores específicos do Estado, portanto, é imperativo que seja analisado com extrema cautela por parte de todos os atores envolvidos, sob pena de serem proferidos juízos de valor equivocados, nos quais as vítimas sejam confundidas com os algozes.

A enorme quantidade de professores afastados por licença médica, o enorme absenteísmo e o crescente desinteresse pela carreira docente, e o consequente impacto no rendimento escolar dos nossos alunos, demonstram de forma bastante clara os desafios que devem ser enfrentados pelo Governo do Estado.


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