Nota da ADERJ.
Algumas postagens veiculadas em redes sociais vem criando constrangimento injusto e desnecessário para os diretores de escola e demais agentes públicos envolvidos no atendimento aos alunos em um momento tão delicado.
E que as referidas postagens confundem, algumas vezes de forma intencional, as cestas básicas que são distribuídas pelas empresas prestadoras de serviços aos seus empregados – porteiros, merendeiras e auxiliares de serviço geral, em decorrência do contrato de trabalho por eles mantidos, com a ajuda alimentar distribuída aos alunos.
Como já foi anteriormente esclarecido, a ajuda alimentar não se confunde com cesta básica.
A ajuda alimentar, que é adquirida com verbas dos programas de merende escolar não tem, nem poderia ter, a mesma composição de itens constantes de uma cesta básica.
A ajuda alimentar se destina, a rigor, apenas aos alunos devidamente matriculados, e não às famílias.
As cestas básicas que se encontram nas escolas são oferecidas pelas empresas aos empregados terceirizados.
É plenamente compreensível, diante da tragédia social que se instalou em nossa sociedade, neste triste momento, a decepção das famílias ao receberem a ajuda alimentar, que obviamente, não atende às necessidades alimentares básicas de uma família, pois não tem, nem nunca teve essa finalidade.
No entanto, é necessário que seja reconhecido, o imenso esforço que os diretores e os demais setores envolvidos, estão fazendo para disponibilizar essa ajuda alimentar, quer na aquisição dos produtos, diante do pequeno valor disponível, quer na sua distribuição.
As escolas da rede estadual, através de seus diretores e seus servidores encontram-se integralmente engajados em oferecer aos seus alunos, neste momento atípico, todo o atendimento que é possível, com enorme sacrifício e imensa dedicação.
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