Não procede a afirmação que circula pelas redes sociais de que a ADERJ tenha solicitado prioridade para os Diretores e Diretores adjuntos migrarem para 30 horas.
A reivindicação que a Presidência de Associação apresentou ao Secretário na ultima reunião que tivemos, foi de incluir os diretores na possibilidade de migração, o que foi aceito pelo Secretário, que entendeu ser justa a reinvindicação, tendo em vista que os Diretores são professores.
A proposta inicial da SEEDUC possibilitava apenas que os professores docentes pleiteassem a migração, excluindo os demais professores, o que a ADERJ considerou absolutamente discriminatório. A ADERJ entende que não só os diretores, mas também todos os professores que ocupam funções extraclasse tenham a oportunidade de participar do processo de migração.
Os diretores, adjuntos, secretários, coordenadores, orientadores e demais ocupantes de funções extraclasse são professores, integram a categoria, como os demais, e desempenham funções absolutamente imprescindíveis para o funcionamento das Escolas.
Todas as funções extraclasse são por definição, de investidura precária, e a qualquer momento esses professores podem retornar às atividades docentes, sendo injusto e até ilegal, priva-los da possibilidade de migração justamente por estarem, no momento, desempenhando funções estratégicas para as escolas.
A ADERJ entende que todos os professores devem ter a mesma oportunidade de migrar seus cargos efetivos.
O fato de um professor estar na função de Diretor não pode impedi-lo de participar da migração, pois é preciso lembrar que o professor está na função de diretor justamente para fazer valer a gestão democrática das Escolas, uma bandeira que deve ser defendida por todos os profissionais da Educação.
Todos os professores que estão na função de diretores foram indicados por suas comunidades e atuam cotidianamente, com enormes sacrifícios pessoais, para manter as escolas funcionando.
Posicionamentos que incitam divisões e antagonismos entre os integrantes da categoria em nada contribuem para as reivindicações classistas, ao contrário, corroboram para a manutenção do estado atual, no qual todos perdem.