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Foto do escritorMaycol Vidal

Mapa de Controle de Frequência




A Associação vem tentando há duas semanas interagir com a Superintendência de Gestão de Pessoas – SEEDUC/SUPGP com vistas a, mais uma vez, solucionar o problema relativo a entrega dos Mapas de Controle de Frequência – MCF.

Mesmo antes da pandemia, a ADERJ já vinha propondo alternativas para a simplificação da entrega desse documento. Assim, desde o ano passado o MCF vinha sendo entregue através de e-mail, uma simplificação modesta diante de tantas outras mais modernas e condizentes com a realidade tecnológica que hoje se desfruta, ainda assim, a medida facilitou a entrega.

Porém, no mês corrente, novamente está sendo requerida a entrega física do documento.

Pior ainda, algumas Regionais, estão solicitando que sejam reimprimidos, preenchidos e entregues fisicamente, todos os mapas de controle de frequência que foram enviados por e-mail desde março de 2020 até outubro de 2021.

Faltam palavras para traduzir o tamanho absurdo desta ação!

Gasto de papel, horas de trabalho de servidor, desperdício, retrabalho, retrocesso, enfim, uma repetição inútil de tarefa, derivada da incapacidade da SUPGP e de algumas Coordenadorias de Gestão de Pessoas de ocultar o apego à ações administrativas antiquadas, contraproducentes, e absolutamente descompassadas com que há de minimamente contemporâneo no dia a dia de uma Administração que se pretende Eficiente.

O Princípio da Eficiência é dirigido a toda Administração Pública, possuindo duas interpretações. A primeira está intrinsecamente ligada ao modo de atuação do agente público. Já a segunda interpretação, está relacionada diretamente com a maneira estrutural, organizacional e disciplinar da Administração Pública, também com a finalidade de alcançar os melhores resultados na gestão pública, para que o bem comum seja alcançado da forma mais adequada. Qualquer que seja a acepção do referido Princípio, constata-se sua flagrante violação no caso aqui relatado.

A Eficiência se alcança quando se associam a celeridade, a simplicidade, a economicidade e a prestabilidade. Mais uma vez, observa-se o desatendimento de qualquer desses vetores, ao se exigir que em pleno Século XXI um servidor público se desloque de sua Unidade para realizar a entrega física de um documento, que com certeza será arquivado nas pilhas e pilhas de caixas de papelão que se amontoam nas regionais.

Além desses absurdos ainda ocorre outro problema que a SEEDUC não consegue resolver: cada Coordenadoria Regional adota suas próprias regras, em mais uma demonstração do verdadeiro “feudalismo administrativo” que se instalou, sem congênere conhecido.

Lamentável situação.

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