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A beira do colapso




Nota

Lamentavelmente, o funcionamento das Unidades Escolares e o trabalho dos diretores encontram-se a beira de colapsar.

Mesmo com a incessante atuação da Associação relatando cotidianamente as necessidades dos diretores, os órgãos da Secretaria de Estado de Educação não respondem adequadamente as solicitações.

A insistência da SUPGP em sobrestar as designações dos membros das equipes técnico-pedagógicas e técnico-administrativas está levando à paralisia de atividades indispensáveis ao regular funcionamento das unidades, além de sobrecarregar ainda mais os diretores, impondo-lhes atividades para as quais não estão capacitados, ou não podem exercer, por força de inúmeras outras que de fato, lhe competem, principalmente com a implantação do NEM, feito de forma totalmente inadequada e deficiente.

Além dos Coordenadores Pedagógicos e Orientadores Educacionais, profissionais absolutamente imprescindíveis neste momento, há escolas sem secretários, sem diretores adjuntos e com equipes de terceirizados insuficientes para atender os serviços de limpeza e de manipulação de alimentos, além da Portaria.

Os valores repassados para aquisição de merenda escolar são insuficientes para o cumprimento do Cardápio e para o atendimento do quantitativo de alunos comensais, que em virtude da grave crise econômica, buscam na escola a satisfação de suas necessidades alimentares.

A regulamentação de diversos dispositivos legais recentemente aprovados pela ALERJ não acontece, resultando em um desprestigio tanto para a ADERJ quanto para a atividade legislativa, a saber: a implantação do colégio de diretores, a migração para 30 horas e a implantação da isonomia entre as gratificações dos diretores.

Vale ressaltar, que a despeito de todas as dificuldades encontradas, os diretores ainda tem que suportar exigências absurdas, redundantes e sempre requisitadas com a máxima “urgência” por suas chefias, enquanto que medidas realmente URGENTES encontram-se paralisadas, perdidas na burocracia e na incapacidade gerencial.

De nada adianta lotar as turmas de alunos se o atendimento é precário e realizado a custa de intenso sofrimento por parte dos servidores, como se observa pela quantidade de professores licenciados, readaptados, os pedidos de exoneração e o abandono de cargos, e o desinteresse em assumir diversas funções na estrutura das escolas.

Além de tudo isso, os diretores vêm relatando, todos os dias, um aumento significativo de atos de violência, agressões e delitos praticados pelos alunos, colocando em grave perigo a segurança interna das escolas, que não se encontram equipadas para lidar com o agravamento desse problema, e para o qual, não há qualquer apoio institucional aos diretores, entregues à própria sorte para contornar o problema. A falta de uniforme contribui também para muitos problemas que vem ocorrendo no cotidiano escolar.

Por outro lado, cresce exponencialmente a quantidade de sindicâncias instauradas em face dos diretores, que estão sendo penalizados severamente por falhas que são próprias do mau funcionamento histórico da Secretaria de Educação e demonstrando um apreço pela repressão em detrimento à prevenção, à capacitação dos agentes públicos e a real valorização de servidores que colocam sua saúde e todo seu esforço em prol da Educação Pública.

É necessário que os setores administrativo e pedagógico da SEEDUC atendam as solicitações dos diretores.

Em pleno ano eleitoral, o quadro que se desenha não é nada positivo.

Esperemos que a situação ainda possa ser revertida e as solicitações atendidas.

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