A Diretoria da ADERJ-Associação dos Diretores de Escolas Públicas do Estado do Rio de Janeiro- vem recebendo reclamações de seus Associados, relativamente a forma pela qual vem sendo tratados por alguns Diretores Regionais.
Palavras excessivamente duras, tom ameaçador, insinuações de intervenção nas Escolas, enfim, condutas que analisadas por qualquer ângulo, definitivamente, não são adequadas.
A uma, porque essas condutas não são condizentes com a atual gestão que se encontra na SEEDUC.
O Secretário Pedro Fernandes e todos os seus Subsecretários tem sido extremamente afáveis, corteses e polidos no trato com a ADERJ e seus diretores.
A duas, porque há muito abandonou-se, na moderna gestão administrativa, esse tipo de conduta algo arcaica, autoritária e de pouca valia.
Lembramos que no âmbito da pública administração, a constatação, por parte dos órgãos de controle, de alguma irregularidade, demanda, obrigatoriamente, por imposição legal, a instauração de sindicância ou de processo disciplinar e a observância do direito de defesa. Ameaças não se coadunam jamais com o Princípio da Impessoalidade.
A três porque, diferentemente dos Diretores Regionais, os diretores de escola são indicados por suas respectivas comunidades, e embora o Secretário de Estado de Educação posso dispensá-los a qualquer momento, posto ocuparem funções de confiança, trata-se de medida extrema, raramente implementada na atual gestão e mesmo na anterior, e utilizada apenas quando inquestionavelmente constatada a má gestão, o que ocorreu em raríssimos casos, e sempre de forma muito traumática para a Escola e para a Comunidade, o que recomenda extrema cautela em sua utilização.
A Diretoria da ADERJ está enviando ofício às autoridades envolvidas solicitando reavaliação dessa conduta, para que se evitem atritos desnecessários, ao mesmo tempo que coloca seus préstimos para mediar algum conflito mais específico.
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